NOTÍCIA DA HORA

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terça-feira, 6 de agosto de 2024

BATEU AQUELA SAUDADE


Aline e seu irmão Luís Claudio, nosso Japa!

Entre PARTIR E FICAR

Poema em memória do nosso quieto e rebelde "Japinha"

Quando eu for embora daqui
Não quero ir...
Prefiro ficar mais um pouco.
Não quero partir
Sem deixar a saudade de
Mim no outro.

Minha partida
Sem corpo,
Mágoa ou ferida,
Deve ser profundamente sentida
No coração de quem me achava louco.

Partir sem querer ir.
Ficar na lembrança do eterno viver...
É tudo que eu preciso para continuar
Sendo o que fui para você.


Carlos Barros Silva  i  imagem arquivo da família Paiva

PARABÉNS, JOÃO PESSOA!


 JAMPA DE TODOS NÓS, SEJA DE ONDE FOR E DE ONDE VIER!

Quem chega aos 439 anos com a qualidade de vida que oferece aos seus filhos naturais e adotados pelo coração, só pode ser uma cidade acolhedora.

Sou um dos filhos adotados por essa cidade de coração imenso que a todos acolhe sem distinção. Nasci em Campina Grande. Assumi minha identidade e profundo apego com a capital dos paraibanos desde a tenra idade. Hoje, aos 73 anos de idade, considero-me "pessoense" nato e conhecedor de sua história na qual me sinto inserido por conta de tantas experiências inesquecíveis vividas na infância e na adolescência. 

Morei em ruas da cidade baixa e do antigo varadouro. Conheço cada pedaço de esquinas, calçadas, praças, vielas e becos. As ruas Maciel Pinheiro, Amaro Coutinho, Cruz Cordeiro, Riachuelo, da Areia, da República, São Miguel, praça da Pedra, do Sertão e da antiga fábrica do guaraná Sanhauá. Sou do tempo dos cinemas Filipéia, Astória, Rex, Plaza, Municipal e Brasil, com as suas disputadas matinês aos domingos. 

Tempos de uma infância sem medo de brincar com bola de gude, jogar pinhão na terra batida, pular e nadar no temido e profundo poço de Amaro Gomes, localizado no antigo matadouro onde hoje está o Distrito Mecânico de João Pessoa. Lembranças de uma adolescência difícil sob a proteção de minha saudosa e amada avó Bia. A pobreza material limitava nossos gastos com o que podíamos ou não comprar. 

Vivi com muita alegria o crescimento de João Pessoa. Cada dez anos dos meus mais de 70 anos de existência e caminhada por aqui, buscando realizar sonhos e projetos pessoais. Fui datilógrafo, auxiliar de escritório, microempresário no ramo de lanchonete e acabei jornalista aposentado, casado há 40 anos com uma maravilhosa mulher pessoense - dona Carmem. 

Devo todas essas boas lembranças à Jampa das décadas dos anos 60, 70 e 80. Todavia, ficou triste quando vejo o abandono em que se encontra toda a cidade antiga e trechos do varadouro. A cidade se modernizou nas áreas de praias - Tambaú, Cabo Branco e Bessa, deixando a antiga João Pessoa mais envelhecida e desabitada. Falta aos nossos gestores públicos um pouco de sensibilidade e amor com o passado da capital dos paraibanos.  

Parabéns, Jampa! Espero estar presente para celebrar os seus 450 anos.


Carlos Barros Silva  I  Google Imagem 

 

 

 

VOLTAMOS!


 COMO FICAR LONGE DESSA REDAÇÃO, DOS AMIGOS E LEITORES?

Um probleminha no notebook nos tirou do ar por quase dois meses. Já passou. Estamos de volta!

Nesse meio tempo, recebemos uma carrada de recados perguntando se o blog teria "morrido na praia". Outros, no whats, queriam saber quando voltaríamos com as postagens. Leitores impacientes...

Aqui estamos nós, cheios de gás e inspiradíssimos! Muito obrigado pelo apoio e acolhimento. 


Carlos Barros Silva  i  Google Imagem