AS CRISES Ambientais, Éticas e Humanitárias
O planeta Terra já não é o mesmo de um milênio atrás. Mudou tudo... menos o ser humano (espírito encarnado) com as suas psicomanias e neuroses.
Uns querem destruir o meio ambiente e seus biomas com poluição, desmatamento e queimada. Outros, sem nenhum apreço pela vida, querem provocar uma hecatombe nuclear para provar a Deus que também têm poder de fogo para pulverizar as Sodomas e Gomorras comospolitas do mundo moderno.
Em nenhum período da civilização antiga o ser humano mostrou-se tão morbidamente ávido para destruir o ninho planetário. Sempre com aquele pensamento ideológico de tudo transformar pelo ódio as etnias e culturas diferentes.
A política, sem diplomacia, fere direitos humanos pelas mãos de ditadores e déspotas que se aboletaram no poder, como senhores absolutos da verdade. A ética é tratada com desfaçatez e sofismas sustentados por políticos que desdenham do estado democrático de direito. O homem transforma-se em lobo do homem, intolerante e insensível à dor e ao sofrimento dos mais fracos.
Generaliza-se a corrupção em todos os níveis toleráveis de conduta e comportamento. O senso de humanismo e respeito perde seus valores para a ganância de ter mais, e de ser superior sem nenhum respaldo no direito de estar acima da Constituição do país e da vontade soberana do povo.
As crises se multiplicam em todo o planeta. O ser humano ainda não aprendeu a ocupar-se com as coisas boas, úteis e verdadeiras. Continua perdido em si mesmo. Gandhi ensinava aos seus seguidores: "A melhor maneira de encontrar a si mesmo é se perder no serviço aos outros".
Servir é a palavra de ordem no século atual, sem fazer-se serviçal pela vontade egoísta do outro. Oferecer o nosso melhor como pessoas educadas, gentis, atenciosas, generosas, pacientes, tolerantes, pacificadoras, acolhedoras, solidárias, fraternas e amorosas.
Sem perder a dignidade, autonomia e identificação com os ensinamentos morais de Jesus. Aprendendo sempre a perdoar quem nos ofendeu e buscar a reconciliação sem nenhum ressentimento íntimo.
CARMEM PAIVA DE BARROS I secretária da CEI Paraíba
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