MENSAGEM PARA REFLEXÃO: "Sozinho, cuide dos seus pensamentos. Com pessoas, cuide de sua língua e de suas atitudes". ANIVERSARIANTES DE AGOSTO: Nosso parabéns aos familiares e amigos por mais um ano de vida no plano da materialidade humana. E para nossa João Pessoa pelos seus 440 anos de história, paixão e pertencimento. LEMBRETE: Não basta apenas dizer que é espírita para ser respeitado. Tem que dar o melhor exemplo de conduta ética no campo da vivência social. MARQUE PRESENÇA: Leia, recomende e compartilhe o link do nosso blog em suas redes sociais. Com o nosso sincero agradecimento. E vamos em frente!

quarta-feira, 6 de agosto de 2025

SER ESCRITOR É PARA POUCOS...

 "Se não quer ser esquecido quando morrer, escreva coisas que vale a pena ler ou faça coisas que vale a pena escrever".

                                                                                Benjamin Franklin


Capa do e-book que ainda não consegui editar


Eu ainda não passei sequer da capa desse projeto editorial. Criei a capa e cadê disposição para retomá-lo? Falta de tudo um pouco: disposição, tempo e prazer para escrever. Aí tem quem diga que nada disso é desculpa, com a Inteligência Artificial (IA) doidinha para ajudar de qualquer jeito. Retruco: a IA não tem a mesma sensibilidade, nem a memória afetiva do escritor apaixonado pela própria narrativa e pelas lembranças do passado.

A grande diferença está aí. Melhor então dá um tempo para que os assuntos pessoais recebam melhor tratamento, sem deixar arestas que possam dificultar a concentração do escritor no ápice de sua criatividade. 

Não ocupa minha cabeça a necessidade de ser lembrado ou não quando morrer, por algo que escrevi, fiz ou pensei em falar. Vou sair do plano da materialidade humana do jeito que cheguei - esquecido de quem eu fui e de quem eu sou... O esquecimento é medida providencial para não atrapalhar nosso aprendizado na escola da vida terrena. 

Mesmo que não tenha escrito  coisas que valerá a pena alguém ler, vou seguir com meu propósito de não ocupar meu precioso tempo com isso. Se já fui biografado pelo amigo Wilson Longobucco, jornalista e escritor, morador nobre de Bangu, na zona oeste do Rio de Janeiro, não tenho mais o que fazer da minha resumida e rápida passagem por aqui. 

Essa biografia está no livro "Alguns Espíritas - Trabalhadores de Última Hora", publicado com selo da editora fluminense Caravansarai. São seis páginas com detalhes de lembranças que guardei ao longo dos meus 74 anos de existência humana. Um retrato em preto e branco, sem qualquer retoque. 

Com o livro de Longobucco, passarei à posteridade nos anais de sua bibliografia. Até que as traças devorem as suas obras, caso ele não as coloque sob a proteção da Inteligência Artificial que tudo quer preservar como fonte de pesquisa multifacetada. 

Além desse livro, apareço em algumas entrevistas que concedi para jornais e revistas espíritas do país, quando completei 40 anos de atividade ininterrupta como jornalista e divulgador. Assim sendo, não preciso de mais espaço para ser lido ou inspirar alguém a escrever como eu escrevi. 

Sem a genialidade de tantos "mestres e doutores", estou ciente que não vou ficar de todo no anonimato eterno no movimento espírita que ajudei a divulgar por quatro décadas. Um merecido alento...

SER HUMANO - VIVER NA SOLIDÃO OU SER SOLIDÁRIO?


 

Na jornada da existência, o ser humano se depara com uma encruzilhada fundamental: trilhar o caminho da solidão ou estender a mão para a solidariedade. A solidão, muitas vezes vista como um fardo, pode ser um refúgio para a introspecção e o autoconhecimento. Nesses momentos de isolamento, a mente se aquieta, e é possível ouvir a própria voz, compreendendo desejos, medos e aspirações. Esse distanciamento do mundo externo pode ser um exercício de fortalecimento interno, um período para nutrir a própria essência e emergir com uma compreensão mais profunda de si mesmo. No entanto, a permanência nesse estado pode levar ao isolamento, tornando o indivíduo uma ilha, desconectada da vasta rede de relações que compõe a experiência humana.

Por outro lado, a solidariedade emerge como a ponte que nos liga uns aos outros. É no ato de compartilhar, de ajudar, de se importar com o próximo que encontramos um dos mais profundos significados da vida. A solidariedade não é apenas um gesto de bondade, mas uma força que constrói comunidades, fortalece laços e cria um senso de pertencimento. Ao nos unirmos para superar desafios, ao celebrarmos juntos as vitórias, descobrimos que somos parte de algo maior. Essa conexão nos tira do nosso universo particular e nos insere na complexidade e beleza da experiência coletiva. É a solidariedade que nos lembra que não estamos sozinhos, que a dor de um pode ser a dor de todos, e a alegria de um pode ser a alegria de muitos.

A questão, portanto, não é escolher entre a solidão e a solidariedade como caminhos excludentes, mas sim entender o papel de cada uma em nossas vidas. O ser humano é um ser dual, que precisa tanto de momentos de recolhimento para se encontrar quanto de momentos de conexão para se realizar. A solidão pode ser um solo fértil para a autodescoberta, um período de gestação de ideias e sentimentos que, quando maduros, podem ser compartilhados com o mundo. A solidariedade, por sua vez, é a manifestação prática dessa descoberta, o ato de colocar em prática o que foi aprendido no silêncio. É um equilíbrio delicado, mas essencial, entre o eu e o nós, entre a introspecção e a ação.

Em última análise, viver na plenitude é saber transitar entre esses dois estados. É reconhecer que a solitude, quando bem dosada, é um bálsamo para a alma, mas que a vida só adquire seu verdadeiro brilho quando compartilhada. A solidariedade nos enriquece, nos torna mais humanos, mais empáticos e mais fortes. Ela é a prova viva de que a felicidade plena não reside em uma existência isolada, mas na capacidade de tecer laços, de construir pontes e de fazer parte de uma comunidade. O ser humano, em sua essência, foi feito para florescer em contato com o outro, e é nesse intercâmbio que a vida se torna uma obra de arte coletiva.

 

O que você, leitor (a), pensa desta nossa reflexão? Deixe seu comentário.

JAMPA, 440 ANOS ENTRE O ANTIGO E O MODERNO


 Cidade antiga com seus casarões, 
igrejas e sobrados, marcados pelos 440 anos de
uma história feita de paixão e pertencimento.


Em uma mistura fascinante de história e modernidade, a cidade de João Pessoa, carinhosamente chamada de Jampa, celebra seus 440 anos. A capital paraibana, a terceira cidade mais antiga do Brasil, carrega em seu DNA as marcas de um passado glorioso, ao mesmo tempo em que se projeta para o futuro. Essa dualidade, que se reflete em sua arquitetura, cultura e estilo de vida, é o que torna Jampa um lugar único, onde o antigo e o moderno convivem em perfeita harmonia. Ao passear por suas ruas, é possível sentir a história pulsando em cada esquina, enquanto a inovação e o desenvolvimento se fazem presentes em novas construções e em seu crescente polo tecnológico.

A parte antiga da cidade, com seu casario colonial e suas igrejas barrocas, é um verdadeiro museu a céu aberto. O Centro Histórico, tombado pelo IPHAN, preserva a memória de séculos passados, com destaque para a Igreja de São Francisco, um dos mais importantes conjuntos arquitetônicos do período colonial brasileiro. As ladeiras, as casas coloridas e os lampiões de ferro remetem a um tempo em que a vida tinha um ritmo mais lento. É nesse cenário que os moradores e turistas se perdem em meio a histórias de piratas, invasões e a luta pela independência. Essa parte da cidade é um convite à contemplação e à reflexão sobre a importância de preservar as raízes de uma nação.

Em contraste com a riqueza histórica do Centro, a orla de Jampa exibe o seu lado mais contemporâneo. A Avenida Epitácio Pessoa, que liga o Centro à praia, é um exemplo dessa modernidade, com seus prédios altos, shoppings e restaurantes. As praias de Tambaú, Manaíra e Bessa são o epicentro da vida noturna, com bares, quiosques e música ao vivo. É nesse cenário que a juventude se encontra, em busca de entretenimento e diversão. A orla também é o principal polo gastronômico da cidade, com uma culinária variada que vai da culinária regional aos pratos mais sofisticados.

A coexistência desses dois mundos não se limita à arquitetura ou ao lazer. Ela se estende à cultura da cidade. De um lado, o forró "pé de serra", com suas raízes fincadas na tradição nordestina, ecoa nos salões e festas juninas. De outro, a música eletrônica e o pop dominam as baladas e festivais. A mesma dualidade se repete nas artes plásticas, com artistas que buscam inspiração na cultura popular e outros que exploram novas linguagens e materiais. Essa diversidade cultural enriquece o cenário artístico local e atrai talentos de todo o país.

A economia de João Pessoa também é reflexo dessa dualidade. A cidade, que já foi um importante polo agroindustrial, hoje se destaca em setores como o turismo, a tecnologia e a construção civil. O porto de Cabedelo, um dos mais movimentados do Nordeste, continua a ser um importante canal de comércio. Ao mesmo tempo, o Parque Tecnológico Horizontes de Inovação, um ecossistema de empresas de base tecnológica, é a prova de que Jampa está se preparando para o futuro. Essa diversificação econômica tem gerado empregos e atraído novos investimentos, impulsionando o desenvolvimento da região.

Ao completar 440 anos, João Pessoa se consolida como uma cidade que soube valorizar seu passado sem abrir mão do futuro. Essa capacidade de se reinventar, de mesclar o antigo com o moderno, é o que a torna tão especial. A cidade, que já foi palco de importantes momentos da história do Brasil, hoje é um centro de inovação, cultura e desenvolvimento. Jampa é um convite a se perder no tempo, a se encantar com a beleza de suas paisagens, a se deliciar com sua culinária e a se surpreender com a energia de sua gente. E é nesse equilíbrio entre o antigo e o novo que reside a sua maior beleza.



 Cidade moderna com seu extenso e deslumbrante
litoral, plena de movimentada vida social. 

domingo, 27 de julho de 2025

CONDUTA E ÉTICA

                                              


Mentir dá muito trabalho...

Carlos Barros Silva  I  jornalista1938fenaj@gmail.com


Diz o ditado popular que “mentira tem perna curta”. Mas, na verdade, além de curta, a mentira é, eticamente, comprometedora. Exige esforço, exige memória, exige construção constante de narrativas que nem sempre se sustentam no tempo. Em resumo: mentir dá trabalho. Muito mais do que dizer a verdade.

Quem mente precisa manter viva uma história inventada, cuidar para não se contradizer, ficar atento às perguntas e reações, e ainda suportar o risco constante de ser desmascarado. A cada nova versão, uma nova tensão. A cada detalhe omitido ou distorcido, um novo desgaste. O mentiroso vive sob pressão, mesmo que finja tranquilidade. A verdade tem a leveza da espontaneidade; a mentira carrega o peso da encenação.

Mentir dá trabalho nas relações pessoais, nas instituições e, sobretudo, na política. Um discurso falso pode até seduzir no primeiro momento, mas com o tempo cobra um preço alto. Promessas feitas sem intenção de cumprir exigem justificativas elaboradas. Meias verdades exigem omissões estratégicas. A mentira, por mais bem contada, é como um castelo de cartas: uma hora cai.

No ambiente familiar, a mentira fragiliza laços. Pais que mentem para os filhos, casais que se escondem em desculpas, irmãos que evitam o confronto com a verdade – todos vivem relações adoecidas. Já no mundo profissional, o mentiroso pode até ter sucesso momentâneo, mas dificilmente conquista respeito duradouro. A confiança é uma ponte que leva tempo para ser construída e um segundo para ser destruída.

Do ponto de vista ético, mentir é abrir mão de um valor essencial à convivência humana: a honestidade. Não se trata apenas de ser “politicamente correto”, mas de manter a dignidade no trato com o outro e consigo mesmo. A verdade pode ser difícil, pode até doer, mas liberta. A mentira, ainda que pareça proteger, aprisiona.

Vivemos tempos em que as fake news e a manipulação da informação transformaram a mentira em instrumento de poder. Há quem minta com estratégia, frieza e convicção. Mas mesmo os maiores enganadores não escapam do desgaste emocional e moral que esse jogo provoca. O trabalho de sustentar uma mentira pública é tão gigantesco quanto o dano que ela causa à sociedade.

Em contrapartida, a verdade, ainda que incômoda, exige menos manutenção. Não precisa ser lembrada, pois é vivida. Não precisa ser sustentada por outras mentiras, pois é autossuficiente. Viver com verdade é viver com simplicidade e clareza.

Portanto, antes de inventar uma mentira, pense no custo emocional, no desgaste mental e na energia que será necessária para sustentá-la. A verdade pode exigir coragem, mas a mentira exige uma performance contínua. E, convenhamos, não vale o esforço.

LAICISMO CONSCIENTE



                                         Viver sem Religião e em Paz consigo mesmo
Carlos Barros Silva  I  jornalista1938fenaj@gmail.com

Vivemos numa era de transformações aceleradas, em que os paradigmas do passado têm sido continuamente desafiados pelas novas formas de pensar, sentir e viver. Nesse contexto, um número crescente de pessoas tem optado por uma vida espiritual ou ética desvinculada de qualquer religião institucional. Para muitos, essa escolha não significa um abandono da busca pelo sentido da existência, mas uma tentativa sincera de viver sem sofismas, ou seja, sem argumentos enganosos, sem dogmas inquestionáveis e sem a necessidade de rituais automáticos que não respondem às inquietações mais profundas da alma.

Viver sem religião não é sinônimo de viver sem valores. Pelo contrário: para quem escolhe esse caminho, é comum haver uma preocupação ainda maior com a coerência entre pensamento, palavra e ação. A moralidade deixa de ser um pacote pronto entregue por uma instituição religiosa e passa a ser construída com base na razão, na empatia e na experiência pessoal. O bem não é feito por medo do castigo ou pela promessa de recompensa celeste, mas por consciência e convicção.

A crítica aos sofismas religiosos não é, necessariamente, uma condenação às religiões em si, mas àquilo que nelas se tornou excessivamente humano: o poder, o controle, a intolerância e os discursos contraditórios travestidos de verdades absolutas. Quantas vezes não se usou o nome de Deus para justificar guerras, preconceitos, exclusões e opressões? Quantas vezes o discurso do amor foi negado pelas atitudes dos próprios religiosos?

Ao viver sem religião, muitos buscam uma espiritualidade mais autêntica, conectada à natureza, à ciência, ao universo e, principalmente, ao outro ser humano. Essa espiritualidade não se prende a templos, mas se manifesta no cotidiano, na compaixão, na solidariedade e no respeito à liberdade individual. É uma vivência interior, silenciosa, porém profundamente transformadora.

Claro, há também os que optam por uma visão mais estritamente materialista, rejeitando qualquer forma de transcendência. Mesmo nesses casos, não se pode afirmar que falta sentido à vida dessas pessoas. Muitas encontram propósito em causas sociais, na arte, no conhecimento, nas relações humanas, ou na simples contemplação da existência com todas as suas belezas e contradições.

O mundo está repleto de crenças e também de descrenças. Nenhuma delas, por si só, é superior às outras. O que diferencia uma vida plena de uma vida vazia não é a presença ou ausência de religião, mas o quanto cada indivíduo consegue viver com integridade, sem máscaras, sem ilusões e, sobretudo, em paz consigo mesmo.

A religião, quando livre de dogmatismos, pode ser uma fonte de inspiração e consolo. Mas quando ela se torna um fim em si mesma, um sistema fechado que impõe mais medo do que liberdade, talvez seja hora de repensar. Viver sem religião e em paz consigo mesmo pode ser o caminho mais honesto de estar no mundo com lucidez e verdade.

VALOR RELATIVO


QUANTO CUSTA A FELICIDADE?
Carlos Barros Silva  I  jornalista19138fenaj@gmail.com

Vivemos numa sociedade que, cada vez mais, associa felicidade ao consumo. Somos bombardeados por propagandas que vendem a ideia de que basta comprar o carro certo, usar a roupa da moda, fazer a viagem dos sonhos ou morar no endereço “ideal” para conquistar a tão desejada felicidade. Mas será que é mesmo assim? 

A resposta pode surpreender: a verdadeira felicidade não tem preço. Isso não significa que ela seja gratuita, mas que seu valor não está no dinheiro. Ser feliz tem custos sim emocionais, éticos e humanos, que pouco têm a ver com o saldo bancário ou com a quantidade de bens acumulados.

Ser feliz custa, por exemplo, coragem. Coragem para dizer não ao que nos faz mal, para abandonar relações tóxicas, para mudar de caminho quando o atual já não faz sentido. Custa autenticidade — e viver com autenticidade exige disposição para ser quem se é, mesmo que isso desagrade aos outros.

Ser feliz custa tempo. Tempo para cultivar amizades verdadeiras, para estar com a família, para ouvir a si mesmo em silêncio. Em um mundo acelerado, em que tudo exige produtividade e resultados imediatos, dedicar tempo àquilo que não dá lucro, mas alimenta a alma, é quase um ato de resistência.

Custa também simplicidade. A felicidade, muitas vezes, se esconde nos detalhes: no café compartilhado, no pôr do sol observado sem pressa, no sorriso espontâneo, no abraço sincero. Quem vive correndo atrás do supérfluo acaba ignorando a beleza do essencial.

E há ainda o custo da responsabilidade. Ser feliz, de verdade, é também contribuir para o bem-estar dos outros. Não há felicidade plena quando se vive de costas para o sofrimento alheio. A empatia, o respeito e a solidariedade são investimentos que enriquecem a existência.

Isso não quer dizer que o dinheiro não tenha seu lugar. Ele é importante, sim, para dar conforto, garantir dignidade, proporcionar experiências. Mas ele, por si só, não compra a paz interior, o sentido de pertencimento, o propósito de vida. Há ricos infelizes e há pessoas simples que irradiam contentamento. A diferença está no modo como se vive e no que se valoriza.

A sociedade de consumo nos ensinou a perguntar “quanto custa?” para tudo. Mas talvez seja hora de reformular a pergunta. Em vez de “quanto custa para ser feliz?”, talvez devêssemos perguntar: o que estou disposto a abrir mão, mudar ou valorizar para viver com mais leveza e verdade?

A felicidade não se adquire no cartão de crédito, mas se constrói no cotidiano, nas escolhas conscientes, nas relações sinceras e na paz com a própria consciência.

sábado, 26 de julho de 2025

UM DIA PARA NÃO ESQUECER



DIA DOS AVÓS É TODO DIA
Carlos Barros Silva  I  jornalista1938fenaj@gmail.com


Os avós são pilares de amor, sabedoria e ternura em muitas famílias. Representam o elo entre gerações e carregam consigo histórias, vivências e valores que moldam o presente dos netos. Embora exista uma data específica no calendário — 26 de julho — para homenageá-los, a verdade é que o verdadeiro reconhecimento e carinho devem ser diários, pois a presença dos avós na vida familiar é insubstituível.

Mais do que cuidadores ou contadores de histórias, os avós oferecem uma escuta atenta, conselhos que vêm da experiência e um amor que não cobra, apenas acolhe. Mesmo quando já não estão mais fisicamente entre nós, suas lembranças e ensinamentos continuam a ecoar nas atitudes que cultivamos e nos caminhos que escolhemos seguir. Celebrá-los apenas um dia por ano seria reduzir sua importância.

O dia a dia ao lado dos avós, é oportunidade contínua de aprendizado mútuo. Os netos ensinam os avós sobre as novidades do mundo moderno, enquanto os avós mostram aos netos o valor da paciência, da tradição e do afeto genuíno. É uma troca rica, que só reforça que o “Dia dos Avós” não deve ser esquecido no calendário da vida cotidiana.

Portanto, aproveitemos cada oportunidade para abraçar, ouvir, respeitar e agradecer nossos avós. Que cada conversa, visita ou simples mensagem seja um gesto de carinho e reconhecimento. O amor deles não tem prazo de validade, e nossa gratidão também não deveria ter: porque, para quem ama de verdade, a atenção e o respeito sempre vão estar em primeiro lugar no coração dos netos e bisnetos.