O MAL DA POLÍTICA ESTÁ NOS POLÍTICOS CORRUPTOS
O livro Obras Póstumas, lançado em 1890 pela viúva de Allan Kardec - Amèlie Boudet, após a sua morte física em 1869, revela a natureza política do mestre lionês que pode ser constatada no capítulo que trata das Aristocracias.
Espírito dotado de uma visão ampla e profunda acerca das coisas espirituais e materiais que influenciam o homem, Kardec entendia a Política como "a técnica de administrar uma cidade e um Estado tendo em vista o bem comum da coletividade". Infelizmente, não é bem assim.
Quando o (a) candidato (a)se elege e assume a plenitude política do seu mandato - movido pelo orgulho e pelo egoísmo - acaba querendo tirar proveito da importante posição que ocupa, envolvendo-se com grupos viciados em propinas, tais como partidos, doleiros, lobistas e empresários gananciosos.
Para o bom entendedor, nada disso é Política e, sim, politicagem. Uma prática vergonhosa que desabona a dignidade de homens e mulheres que juraram defender os interesses do seu eleitorado e de suas comunidades.
Em Obras Póstumas, no capítulo "As Aristocracias", Kardec deixa bem claro em seus escritos que as nações e os povos devem ter dirigentes moralmente capazes de vencer as suas más tendências e a falta de sensibilidade diante dos problemas sociais reclamados pela população.
Líderes políticos e gestores públicos devem se conduzir com correção ética, pois está é a única maneira de se construir uma sociedade mais humana, justa e igualitária. Um sonho que todos nós, eleitores brasileiros, acalentamos desde que o País incorporou o espírito de Democracia.
Por Carlos Barros Filho I jornalista1938fenaj@gmail.com
Nenhum comentário:
Postar um comentário