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segunda-feira, 3 de junho de 2024

SEM JEITINHO, PODE SER...

 



O Brasil tem como ser um País Justo e Igualitário?

"Quando um povo é honesto e de bons costumes, consequentemente os homens que o governam também o são". Palavras de um sensato escritor escocês chamado Samuel Smiles (1812 - 1904).

Deste apontamento de Smiles já podemos deduzir que o nosso País tem jeito, sim, quando o povo souber escolher seus representantes no Congresso Nacional e não mais deixar a vida lhe levar, sempre dando aquele "jeitinho" para se dar bem em todas as situações de necessidade.

Um País jovem como o nosso - apenas 1.524 anos do seu descobrimento por um tal de Pedro Álvares Cabral, destemido navegador português - tem tudo para melhorar e provar que está apto ao título de "Pátria do Evangelho e Coração do Mundo". Basta administrá-lo respeitando o que determina a sua Constituição Federal e cumprindo todas as promessas que são feitas ao povo nos períodos eleitorais. 

Não é tarefa fácil, mas fica muito mais difícil quando os governos não se interessam pela educação e profissionalização das classes sociais minoritárias, deixando o mercado de trabalho aberto apenas às castas mais privilegiadas, seja por melhor nível de instrução e conhecimento ou apadrinhamento político, quando há necessidade do QI - "quem indica".

Sem trabalho, moradia digna, bom atendimento médico e segurança pública o País não tem como crescer, incluir e proteger seus cidadãos. Ninguém cresce recebendo e vivendo de bolsa família, de benefícios sociais que só alimentam a cadeia de "indigentes" e de pessoas espertas, que sempre encontram um "jeitinho" de enganar todo mundo.

Justiça e igualdade social são peças decorativas, utilizadas apenas em bem elaborados discursos de políticos que se profissionalizaram na arte de fazer "politicagem". Os melhores salários e os privilégios do mandato são disputados por eles com unhas e dentes nos palanques eleitorais. 

O povo, ainda sonhando com uma mesa farta, tem que se contentar com o salário mínimo vergonhoso, que mal dá para encher o carrinho no supermercado; pagar água, luz, telefone, internet, botijão de gás, prestação de casa ou apartamento financiado, e guardar alguns trocados para o lazer com a família.

Esse povo deve sentir orgulho de ser brasileiro? Deve, sim. A sua vergonha deve ser com os maus políticos do País, que, sem nenhum ética moral, o mantém ainda adormecido em berço esplêndido, desapercabido do estado de imoralidade e corrupção sistêmica que vem obscurecendo o seu espírito democrático de direito. 

Finalizando, faço minhas as palavras do orientador de Chico Xavier - Emmanuel: "Quem ouve, aprende. Quem fala, doutrina. Um guarda. O outro espalha". 

Sejamos, portanto, aquele que guarda o que ouve para depois cobrar no devido tempo. Sem esquecer de espalhar o que seja bom, útil e verdadeiro para pessoas que ignoram a realidade política do País.  

E vamos em frente!

Por Carlos Barros Filho  I  Google Imagem


PS  -  A pergunta que dá título ao artigo foi formulada pelo leitor Kleyson Gonçalves, de São José do Rio Preto, SP. 

Um comentário:

  1. Acredito na transformação do Brasil. Sempre acreditei. O povo que aí está ajudando nossos irmãos gaúchos, é a prova real dessa minha crença. Os políticos - aqueles inescrupulosos e manipuladores do seu eleitorado ignorante - nada farão para melhorar o país. Vão continuar corroendo a nossa economia e comprometendo o futuro progressista do gigante ainda adormecido. Acredito que, um dia, teremos um país mais justo e igualitário. Quem viver, verá...

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