Desonestidade não tem Justificativa!
Quem nunca ficou com o troco a mais do caixa da padaria? Quem já devolveu a carteira perdida com documentos e repleta de notas de R$ 100,00? Eu confesso que, em algumas situações, não resisti a tal tentação e acabei reprovado ética e moralmente por essa infeliz conduta. A minha consciência exigiu uma reparação imediata para que danos maiores não ocorressem no meu caráter.
A pessoa desonesta é fria, calculista e incapaz de entender o mal que está fazendo a si mesma. Sua escola é a do "jeitinho brasileiro", que sempre tem como objetivo levar vantagem em tudo e sobre as pessoas incautas. A mania acaba virando doença auto-imune, alterando o seu psiquismo desajustado por práticas lesivas aos bons costumes.
A honestidade é em sua plenitude ética a virtude que vence a ganância e o desejo de enriquecer rápida e facilmente. É a força moral que dignifica a justiça, a confiança e o respeito nas relações sociais, profissionais e religiosas. Fora da honestidade não há salvação para o povo, nem para uma nação governada por gestores públicos corruptos.
Sejamos, portanto, honestos em quaisquer circunstâncias de nossa existência no plano da materialidade humana. Não vale a pena ficar rico enganando, mentindo, tirando proveito da boa fé alheia.
Imaginemos uma sociedade feita por mulheres e homens honestos. Não haveria necessidade de tantas traições conjugais, auditorias e de órgãos fiscalizadores. Não haveria mentira, roubo e desconfiança. Os patrões seriam mais justos com seus empregados. Os empregados, por sua vez, não tentariam lesar seus patrões.
Ser honesto é ter consciência tranquila, sono sem pesadelo, conduta irrepreensível, viver exemplarmente o que nos ensina Jesus há mais de dois mil anos: "Dai a César o que é de César. E a Deus o que é de Deus". Não tem barganha que justifique a desonestidade, seja em nome de César ou de Deus.
Li esta frase num site de pensamentos filosóficos: "Se para vencer, estiver em jogo a sua honestidade, perca. Você sempre será um vencedor, acima de tudo e de todos". Reflita e comente.
Por Carlos Barros Filho I Google Imagem
Gostei do texto pela concisão e objetividade. Quanto a ser ou não honesto, em um país movido pela corrupção sistêmica, tem tudo a ver com o estado de consciência de cada pessoa. O desonesto não se compadece da miséria social que assola o nosso Brasil.
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