Pelo discernimento, adquirido com o tempo e experiências vividas, aprendemos a tomar decisões pessoais com base na consciência e nos valores assimilados. O certo e o errado não se misturam. Tornamo-nos senhores daquilo que pensamos, falamos e agimos. Sempre com a certeza que estamos fazendo escolhas certas e tomando decisões sensatas.
Todavia, não podemos esquecer que tomadas de decisões podem ter consequências boas ou ruins em nossa existência. Elas podem afetar a nossa vida e a vida de pessoas que fazem parte do nosso convívio social, familiar, profissional e religioso. Uma faca de dois gumes.
Daí a razão do cuidado como vamos tratar de assuntos como sexo, crença, casamento, família, educação de filhos, convivência e tratamento dispensado às pessoas. Na sociedade contemporânea deste século de tantas mudanças, valores como ética e moral não têm o mesmo peso de avaliação diante da ausência de justiça e direitos humanos conspurcados pelo orgulho ferido da incomodada elite brasileira.
Saudável seria para todos nós vivermos de braços dados com a gentileza, atenção, respeito, generosidade, empatia, fidelidade e amor uns pelos outros. No entanto, nossa consciência é moldada nos valores que assimilamos com nossos pais e avós; amigos, professores e religiosos. Nem sempre tomamos as decisões mais sensatas e inteligentes.
Quando não somos educados para proceder corretamente, deixamo-nos influenciar pelas coisas erradas, que vão contrariar e aborrecer as pessoas que mais nos estimam. As consequências são constrangimentos, vergonha e culpa. Sentimentos que podem arruinar nossa vida caso não encontremos as soluções adequadas para cada um.
Usemos, pois, do discernimento para fazer escolhas certas diante dos desafios éticos que o mundo nos impõe. Sem vacilo porque o mundo só vai tratar duramente quem é fraco de caráter. Espelhemo-nos nos bons e seremos reflexos naturais de sua conduta irrepreensível no plano da materialidade humana.
Por Carlos Barros Silva
2 comentários:
Texto "papo-reto". Parabéns e obrigada pela oportunidade de lê-lo.
Quem agradece sou eu pelo imenso prazer de tê-la como leitora fidelizada, professora ALINE. E vamos em frente!
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