MENSAGEM PARA REFLEXÃO: Amar o próximo como a si mesmo deve ser entendido como um processo empático que ensina o Homem a identificar-se consigo e com o outro por mais estranhos que possam parecer. ANIVERSÁRIOS DO MÊS: Paz, saúde e prosperidade espiritual para todos nossos familiares e amigos que estão apagando mais um velinha no bolo de sua existência terrena. RECOMENDAÇÃO: Leia, comente e compartilhe o link do blog com seus amigos nas redes sociais.

domingo, 27 de julho de 2025

CONDUTA E ÉTICA

                                              


Mentir dá muito trabalho...

Carlos Barros Silva  I  jornalista1938fenaj@gmail.com


Diz o ditado popular que “mentira tem perna curta”. Mas, na verdade, além de curta, a mentira é, eticamente, comprometedora. Exige esforço, exige memória, exige construção constante de narrativas que nem sempre se sustentam no tempo. Em resumo: mentir dá trabalho. Muito mais do que dizer a verdade.

Quem mente precisa manter viva uma história inventada, cuidar para não se contradizer, ficar atento às perguntas e reações, e ainda suportar o risco constante de ser desmascarado. A cada nova versão, uma nova tensão. A cada detalhe omitido ou distorcido, um novo desgaste. O mentiroso vive sob pressão, mesmo que finja tranquilidade. A verdade tem a leveza da espontaneidade; a mentira carrega o peso da encenação.

Mentir dá trabalho nas relações pessoais, nas instituições e, sobretudo, na política. Um discurso falso pode até seduzir no primeiro momento, mas com o tempo cobra um preço alto. Promessas feitas sem intenção de cumprir exigem justificativas elaboradas. Meias verdades exigem omissões estratégicas. A mentira, por mais bem contada, é como um castelo de cartas: uma hora cai.

No ambiente familiar, a mentira fragiliza laços. Pais que mentem para os filhos, casais que se escondem em desculpas, irmãos que evitam o confronto com a verdade – todos vivem relações adoecidas. Já no mundo profissional, o mentiroso pode até ter sucesso momentâneo, mas dificilmente conquista respeito duradouro. A confiança é uma ponte que leva tempo para ser construída e um segundo para ser destruída.

Do ponto de vista ético, mentir é abrir mão de um valor essencial à convivência humana: a honestidade. Não se trata apenas de ser “politicamente correto”, mas de manter a dignidade no trato com o outro e consigo mesmo. A verdade pode ser difícil, pode até doer, mas liberta. A mentira, ainda que pareça proteger, aprisiona.

Vivemos tempos em que as fake news e a manipulação da informação transformaram a mentira em instrumento de poder. Há quem minta com estratégia, frieza e convicção. Mas mesmo os maiores enganadores não escapam do desgaste emocional e moral que esse jogo provoca. O trabalho de sustentar uma mentira pública é tão gigantesco quanto o dano que ela causa à sociedade.

Em contrapartida, a verdade, ainda que incômoda, exige menos manutenção. Não precisa ser lembrada, pois é vivida. Não precisa ser sustentada por outras mentiras, pois é autossuficiente. Viver com verdade é viver com simplicidade e clareza.

Portanto, antes de inventar uma mentira, pense no custo emocional, no desgaste mental e na energia que será necessária para sustentá-la. A verdade pode exigir coragem, mas a mentira exige uma performance contínua. E, convenhamos, não vale o esforço.

LAICISMO CONSCIENTE



                                         Viver sem Religião e em Paz consigo mesmo
Carlos Barros Silva  I  jornalista1938fenaj@gmail.com

Vivemos numa era de transformações aceleradas, em que os paradigmas do passado têm sido continuamente desafiados pelas novas formas de pensar, sentir e viver. Nesse contexto, um número crescente de pessoas tem optado por uma vida espiritual ou ética desvinculada de qualquer religião institucional. Para muitos, essa escolha não significa um abandono da busca pelo sentido da existência, mas uma tentativa sincera de viver sem sofismas, ou seja, sem argumentos enganosos, sem dogmas inquestionáveis e sem a necessidade de rituais automáticos que não respondem às inquietações mais profundas da alma.

Viver sem religião não é sinônimo de viver sem valores. Pelo contrário: para quem escolhe esse caminho, é comum haver uma preocupação ainda maior com a coerência entre pensamento, palavra e ação. A moralidade deixa de ser um pacote pronto entregue por uma instituição religiosa e passa a ser construída com base na razão, na empatia e na experiência pessoal. O bem não é feito por medo do castigo ou pela promessa de recompensa celeste, mas por consciência e convicção.

A crítica aos sofismas religiosos não é, necessariamente, uma condenação às religiões em si, mas àquilo que nelas se tornou excessivamente humano: o poder, o controle, a intolerância e os discursos contraditórios travestidos de verdades absolutas. Quantas vezes não se usou o nome de Deus para justificar guerras, preconceitos, exclusões e opressões? Quantas vezes o discurso do amor foi negado pelas atitudes dos próprios religiosos?

Ao viver sem religião, muitos buscam uma espiritualidade mais autêntica, conectada à natureza, à ciência, ao universo e, principalmente, ao outro ser humano. Essa espiritualidade não se prende a templos, mas se manifesta no cotidiano, na compaixão, na solidariedade e no respeito à liberdade individual. É uma vivência interior, silenciosa, porém profundamente transformadora.

Claro, há também os que optam por uma visão mais estritamente materialista, rejeitando qualquer forma de transcendência. Mesmo nesses casos, não se pode afirmar que falta sentido à vida dessas pessoas. Muitas encontram propósito em causas sociais, na arte, no conhecimento, nas relações humanas, ou na simples contemplação da existência com todas as suas belezas e contradições.

O mundo está repleto de crenças e também de descrenças. Nenhuma delas, por si só, é superior às outras. O que diferencia uma vida plena de uma vida vazia não é a presença ou ausência de religião, mas o quanto cada indivíduo consegue viver com integridade, sem máscaras, sem ilusões e, sobretudo, em paz consigo mesmo.

A religião, quando livre de dogmatismos, pode ser uma fonte de inspiração e consolo. Mas quando ela se torna um fim em si mesma, um sistema fechado que impõe mais medo do que liberdade, talvez seja hora de repensar. Viver sem religião e em paz consigo mesmo pode ser o caminho mais honesto de estar no mundo com lucidez e verdade.

VALOR RELATIVO


QUANTO CUSTA A FELICIDADE?
Carlos Barros Silva  I  jornalista19138fenaj@gmail.com

Vivemos numa sociedade que, cada vez mais, associa felicidade ao consumo. Somos bombardeados por propagandas que vendem a ideia de que basta comprar o carro certo, usar a roupa da moda, fazer a viagem dos sonhos ou morar no endereço “ideal” para conquistar a tão desejada felicidade. Mas será que é mesmo assim? 

A resposta pode surpreender: a verdadeira felicidade não tem preço. Isso não significa que ela seja gratuita, mas que seu valor não está no dinheiro. Ser feliz tem custos sim emocionais, éticos e humanos, que pouco têm a ver com o saldo bancário ou com a quantidade de bens acumulados.

Ser feliz custa, por exemplo, coragem. Coragem para dizer não ao que nos faz mal, para abandonar relações tóxicas, para mudar de caminho quando o atual já não faz sentido. Custa autenticidade — e viver com autenticidade exige disposição para ser quem se é, mesmo que isso desagrade aos outros.

Ser feliz custa tempo. Tempo para cultivar amizades verdadeiras, para estar com a família, para ouvir a si mesmo em silêncio. Em um mundo acelerado, em que tudo exige produtividade e resultados imediatos, dedicar tempo àquilo que não dá lucro, mas alimenta a alma, é quase um ato de resistência.

Custa também simplicidade. A felicidade, muitas vezes, se esconde nos detalhes: no café compartilhado, no pôr do sol observado sem pressa, no sorriso espontâneo, no abraço sincero. Quem vive correndo atrás do supérfluo acaba ignorando a beleza do essencial.

E há ainda o custo da responsabilidade. Ser feliz, de verdade, é também contribuir para o bem-estar dos outros. Não há felicidade plena quando se vive de costas para o sofrimento alheio. A empatia, o respeito e a solidariedade são investimentos que enriquecem a existência.

Isso não quer dizer que o dinheiro não tenha seu lugar. Ele é importante, sim, para dar conforto, garantir dignidade, proporcionar experiências. Mas ele, por si só, não compra a paz interior, o sentido de pertencimento, o propósito de vida. Há ricos infelizes e há pessoas simples que irradiam contentamento. A diferença está no modo como se vive e no que se valoriza.

A sociedade de consumo nos ensinou a perguntar “quanto custa?” para tudo. Mas talvez seja hora de reformular a pergunta. Em vez de “quanto custa para ser feliz?”, talvez devêssemos perguntar: o que estou disposto a abrir mão, mudar ou valorizar para viver com mais leveza e verdade?

A felicidade não se adquire no cartão de crédito, mas se constrói no cotidiano, nas escolhas conscientes, nas relações sinceras e na paz com a própria consciência.

sábado, 26 de julho de 2025

UM DIA PARA NÃO ESQUECER



DIA DOS AVÓS É TODO DIA
Carlos Barros Silva  I  jornalista1938fenaj@gmail.com


Os avós são pilares de amor, sabedoria e ternura em muitas famílias. Representam o elo entre gerações e carregam consigo histórias, vivências e valores que moldam o presente dos netos. Embora exista uma data específica no calendário — 26 de julho — para homenageá-los, a verdade é que o verdadeiro reconhecimento e carinho devem ser diários, pois a presença dos avós na vida familiar é insubstituível.

Mais do que cuidadores ou contadores de histórias, os avós oferecem uma escuta atenta, conselhos que vêm da experiência e um amor que não cobra, apenas acolhe. Mesmo quando já não estão mais fisicamente entre nós, suas lembranças e ensinamentos continuam a ecoar nas atitudes que cultivamos e nos caminhos que escolhemos seguir. Celebrá-los apenas um dia por ano seria reduzir sua importância.

O dia a dia ao lado dos avós, é oportunidade contínua de aprendizado mútuo. Os netos ensinam os avós sobre as novidades do mundo moderno, enquanto os avós mostram aos netos o valor da paciência, da tradição e do afeto genuíno. É uma troca rica, que só reforça que o “Dia dos Avós” não deve ser esquecido no calendário da vida cotidiana.

Portanto, aproveitemos cada oportunidade para abraçar, ouvir, respeitar e agradecer nossos avós. Que cada conversa, visita ou simples mensagem seja um gesto de carinho e reconhecimento. O amor deles não tem prazo de validade, e nossa gratidão também não deveria ter: porque, para quem ama de verdade, a atenção e o respeito sempre vão estar em primeiro lugar no coração dos netos e bisnetos. 





 

CONECTADOS E ALIENADOS



CONECTADOS E ALIENADOS
Carlos Barros Silva  I  jornalista1938fenaj@gmail.com


Essa coisa de tecnologia de ponta está virando a cabeça das pessoas a ponto de deixá-las dependentes das chamadas redes sociais. Elas se infiltram na vida das pessoas de uma forma tão sutil e visceral que é raro não vê-las distraídas com seus aparelhos eletrônicos nas ruas, nos restaurantes e em grupos de amigos. 

Uma epidemia que já contagiou os comandos cerebrais de bilhões de usuários através dos aplicativos oferecidos pelas empresas que bancam a presença da tecnologia no lugar da sociabilidade humana. 

O uso vicioso da web, com acesso permanente às redes sociais, tem levado muita gente aos grupos de tratamento psicológico em face da dependência adquirida. Aí é quando "cai a ficha", O tempo com a sua modernidade acelerada pelas ferramentas tecnológicas, nos leva a aceitar como natural muitas coisas que, antes do advento da internet, eram tidas como absurdas. 

Para a maioria das pessoas dependentes o problema está na falta de bom senso no uso das redes sociais. Tem quem passe 18 horas conectado na web sem produzir nada de útl, bom e verdadeiro em seu próprio benefício. Troca o dia pela noite e acabam virando "vampiros virtuais".

Essa pessoa se desconectou da realidade social e tornou-se "um ser estranho" entre familiares e amigos; alienada, sem perspectiva de alcançar a plenitude de uma existência simples, saudável e relativamente feliz.

Vamos cuidar melhor e com mais inteligência do tempo que dispomos para lidar com as redes sociais e o seu "canto de sereia".

sexta-feira, 25 de julho de 2025

A REPERCUSSÃO DO BLOG

Dezenas de amigos e simpatizantes do nosso trabalho jornalístico - espírita e laico, deram o ar de sua graça com alguns recados dentro e fora do formulário do blog. A repercussão foi imediata. Confira.

Valderedo Borba (João Pessoa)  -  "Oportuno o resgate do seu blog pessoal. Não podia ficar "escondido" por mais tempo. Ademais, sei que não é fácil mantê-lo atualizado, mas faça um esforço". 

Marcelo Henrique (Florianópois)  -  "O blog não estava escondido, não! Esses dias numa pesquisa na web eu já o tinha visto. Quem estava escondido era você (riso)! Continue postando..."

J. B. de Azevedo Neto (João Pessoa)  -  "Gostei do blog. Receba meu abraço e parabéns por todos seus projetos de divulgação espírita e pessoal".

Marcos Toledo (Natal)  -  "Meu velho e inquieto amigo divulgador paraibano, que bom que você achou o seu blog e o reativou! Achei-o interessantíssimo. Textos simples e objetivos dentro de sua proposta de interagir com seus leitores, seja instigando-os a uma reflexão mais profunda acerca das coisas da vida, seja para entender a vida na sua natural descomplexidade. Seu leitor fidelizado de sempre. Aquele abraço!"

Kiko Souza Muniz (São Luís)  -  "Barros, apreciei todo o seu blog. Está ficando bom em cada postagem feita. Você sabe fazer isso como ninguém. Tudo com muita simplicidade e esmero. Belas mulheres você tem na família. Um homem de sorte! Dona Carmem deve ter muito orgulho da prole de filhos, netos e, agora, bisnetas que formatam a terceira geração de sua árvore genealógica. E você perdidão no meio de todo esse paraíso feminino... Abraço, meu velho amigo. Saúde mental para todos nós."

Jota Jota Tôrres (Brasília)  -  "Eita, Barros! Como é que você vai dar conta de cuidar desse blog, camarada? O seu tempo é de quantas horas? Bom, o que sei é que o blog está ótimo! Não pare de postar, meu amigo. É disso que a gente precisa - opinião, de vista, comentário, reflexão, questionamento e tudo mais que nos leve a entender o mundo do jeito que está. Até que se materialize por aqui a decantada regeneração moral planetária. Grato pelo link enviado. Vou compartilhar com meus contatos. Abraço."

Jorge Santana (São Paulo)  -  "Carlos Barros, esse blog não podia ficar 'escondido' nas nuvens por mais tempo. Um canal de debate ajustado com seu modo de pensar e escrever sobre os temas atuais que mexem com a sociedade contemporânea deste século tão conturbado. Espero continuar seguindo o blog por uns bons anos, até que a sua capacidade criativa e intelectual se esgote. Você tem mais energia cognitiva que muitos moços que passam pelo meu consultório de psicologia. Parabéns por mais esta iniciativa!"

Ondina Alverga (Salvador)  -  "Caro divulgador e jornalista paraibano, bom saber que o blog foi 'achado'. E pelo que li, é um blog bastante diversificado entre textos opinativos e reflexivos, como posts pessoais e familiares. Uma mistura interessante. Vou recomendá-lo para os amigos nas minhas redes sociais. Paz, saúde e vida longa!"

Taís Luso (Porto Alegre)  -  "Carlos, o seu blog está no índice da coluna do meu blog Porto das Crônicas. Sempre vejo quando você posta algo. Você precisa postar mais textos. Os temas que você escolhe são interessantes. Conquiste a Europa e outros continentes como eu consegui ao longo dos anos. Abraços daqui de Porto Alegre para você e Carmem."

Lembrando: o blog não é monetizado. 

NR  -  Boa parte dos recados acima foram "pescados" no whatsapp e no formulário do blog. Envie o seu. 

REGISTRADO NA HISTÓRIA


 
O HOMEM - A ETERNA DOR DE CABEÇA DE DEUS
Carlos Barros Silva  I  jornalista1938fenaj@gmail.com


O maior inimigo do homem é o próprio homem. Foi ele quem inventou a mentira. Idealizou a religião e a política, o Estado e os governos, para atirá-los uns contra os outros na ânsia de manipulação e poder. 

É o homem que promete pacificar a Terra e transformá-la num paraíso depois de destruí-la com armas nucleares. Com a tecnologia nas mãos, ele pretende condicionar mentes à sua vontade, manipulando pensamentos e a vida do seu semelhante. 

Quando todos almejam a paz, a liberdade, a justiça, os direitos humanos e o bem comum de toda sociedade planetária, o homem promove a inversão de valores éticos e morais. Corrompe, explora, escraviza e manda prender quem o contraria.

É ele que permite que o mal prospere para dele tirar proveito e manter-se no poder como um déspota insensível e cruel. A fome, as guerras, o ódio, a vingança, a indigência social e o medo são os meios que o homem utiliza para manter seu semelhante sob domínio mental. 

O homem vê em outro homem um inimigo, que lhe parece merecer ódio porque não lhe dá aquilo que gostaria de ter em suas mãos. Ele é o pior de todos os animais que Deus criou, mesmo dotado de inteligência e livre arbítrio. Sempre foi a sua maior dor de cabeça. Desde que dele foi retirado a costela que gerou Eva. 


 


POEMA CLASSIFICADO

MINHA ESSÊNCIA ESPIRITUAL

Carlos Barros Silva  I  autor do poema

Sem fé, sou ateu.  /  Sem amor, sou egoísta.  /  Sem vida, sou natureza morta.  /  Sem emoção, sou autista.

Sem alegria, sou depressão.  /  Sem coragem, sou covardia.  /  Sem esperança, sou desalento.  /  Sem paz, sou desarmonia.

Sem amigos, sou solidão.  /  Sem amparo, sou indigência.  /  Sem afeto, sou rebeldia.  /  Sem educação, sou violência.


NR  -  Este poema foi classificado em 18º lugar, no 33º Concurso de Poesia com Temática Espírita, realizado pela Arte Poética Castro Alves (São Paulo, capital), no dia 25 de novembro de 2023. Classificado entre as 20 poesias selecionadas para receber o Prêmio Castro Alves.

quinta-feira, 24 de julho de 2025

REUNINDO TIOS, SOBRINHOS E PRIMOS

 A iniciativa foi da filhota Aline. Ela queria contar também com a nossa presença - de dona Carmem e eu. A ampla e arejada sala do apartamento da professora Aline ficou preparada para receber seus convidados com comodidade e descontração. 

Afinal de contas, era uma reunião entre familiares - pais, mães, tios, sobrinhos e primos - para jogar conversa fora, dar umas boas risadas e degustar um ótimo lanche à base de salgadinhos e refrigerantes. 

Tudo isso aconteceu no dia 16 de julho, às 15 horas. O apartamento de Aline fica no bairro Torre, considerado uma dos mais tradicionais da capital paraibana. 

Quem marcou presença? Rose (mãe de Lívia, Beatriz e avó de Lalá); Fábio (pai de Fábio Júnior e avô de Juju); Aline (mãe de Luíza); Lívia (mãe de Lalá); e Ítala (mãe de Juju e esposa de Fábio Júnior).


NA FOTO  -  Em pé (E / D): Aline, Fábio e Rose. 
No sofá: Lívia, Fábio Júnior, Luíza, Lalá, Juju e Beatriz.

Por Carlos Barros Silva  I  Imagem Arquivo da Família

ESCOLHAS


APRENDENDO A DECIDIR COM ÉTICA

Carlos Barros Silva  I  jornalista1938fenaj@gmail.com


Pelo discernimento, adquirido com o tempo e experiências vividas, aprendemos a tomar decisões pessoais com base na consciência e nos valores assimilados. O certo e o errado não se misturam. Tornamo-nos senhores daquilo que pensamos, falamos e agimos. Sempre com a certeza que estamos fazendo escolhas certas e tomando decisões sensatas. 

Todavia, não podemos esquecer que tomadas de decisões podem ter consequências boas ou ruins em nossa existência. Elas podem afetar a nossa vida e a vida de pessoas que fazem parte do nosso convívio social, familiar, profissional e religioso. Uma faca de dois gumes.

Daí a razão do cuidado como vamos tratar de assuntos como sexo, crença, casamento, família, educação de filhos, convivência e tratamento dispensado às pessoas. Na sociedade contemporânea deste século de tantas mudanças, valores como ética e moral não têm o mesmo peso de avaliação diante da ausência de justiça e direitos humanos conspurcados pelo orgulho ferido da incomodada elite brasileira. 

Saudável seria para todos nós vivermos de braços dados com a gentileza, atenção, respeito, generosidade, empatia, fidelidade e amor uns pelos outros. No entanto, nossa consciência é moldada nos valores que assimilamos com nossos pais e avós; amigos, professores e religiosos. Nem sempre tomamos as decisões mais sensatas e inteligentes.

Quando não somos educados para proceder corretamente, deixamo-nos influenciar pelas coisas erradas, que vão contrariar e aborrecer as pessoas que mais nos estimam. As consequências são constrangimentos, vergonha e culpa. Sentimentos que podem arruinar nossa vida caso não encontremos as soluções adequadas para cada um. 

Usemos, pois, do discernimento para fazer escolhas certas diante dos desafios éticos que o mundo nos impõe. Sem vacilo porque o mundo só vai tratar duramente quem é fraco de caráter. Espelhemo-nos nos bons e seremos reflexos naturais de sua conduta irrepreensível no plano da materialidade humana.